Todos Somos Um (etnias)

Antes mesmo do início dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, o Brasil já havia garantido um recorde mundial na Cidade Maravilhosa. Todos somos um, mural de 3 mil metros quadrados nas paredes de um antigo armazém na região da Zona Portuária da capital fluminense, tornou-se o maior grafite já realizado no planeta – proeza oficializada algumas semanas depois, em agosto de 2016, pelo Guinness Book, o livro dos recordes. Na confecção da obra, foram usadas 3 mil latas de spray, 700 litros de tinta colorida e 1.800 litros de tinta branca para o fundo. Para que ficasse pronta antes da Rio-2016, Eduardo Kobra e sua equipe encararam uma maratona de 12 horas de trabalhos diários durante dois meses. E essa não foi a única parte complicada: ele estima ter levado três meses para chegar ao resultado final do desenho, fruto de uma pesquisa profunda sobre povos nativos ao redor do globo.

Para o mural carioca, inspirado na mensagem de união transmitida pelos cinco anéis olímpicos, decidiu juntar os representantes de cinco tribos, uma de cada continente. Assim, os huli (Oceania), os mursi (África), os kayin (Ásia), os supi (Europa) e os tapajós (Américas) viraram protagonistas da colossal pintura, grande destaque da área do Boulevard Olímpico.

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